domingo, 16 de novembro de 2008

Mousse de dois chocolates



Parece que os primeiros a cultivar e utilizar o cacaueiro foram os Maias, mas o primeiro europeu que o conheceu foi Cristóvão Colombo. Apenas podemos imaginar o que ele sentiu ao provar esta iguaria, numa época em que os sabores não seriam tão variados como hoje.
Dos doces que têm por ingrediente principal o chocolate, a mousse de chocolate deve ser o mais consensual. A sua textura dever ser cremosa, consistente, mas a derreter-se na boca.
A mousse que faço é receita da minha mãe e o segredo, diz ela, é bater muito bem o creme, na altura em que se mistura o chocolate ao creme de ovos e açúcar, para não doçurar (tenho horror à sensação de se meter a colher na taça de mousse e encontrar aquele líquido no fundo...). Depois é juntar as claras em castelo com muito cuidado, deitar o doce numa taça ou taças e levar ao frigorífico, de preferência de um dia para o outro.
Esta receita é de dois chocolates, mas com a variedade de chocolates que hoje há, pode fazer-se de muito mais sabores.

Ingredientes:


Para a mousse de chocolate preto:
125 g de chocolate preto
4 ovos
4 colheres de sopa de açúcar
1 colher e meia de sopa de manteiga

Para a mousse de chocolate branco:


100 g de chocolate branco
3 ovos
3 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de manteiga
raspas de chocolate de leite


Preparação:


Derrete-se o chocolate com a manteiga no micro-ondas. Batem-se as gemas com o açúcar até formar um creme esbranquiçado e dobrar de volume. Juntar a este creme a mistura de chocolate e manteiga e bater muito bem com a batedeira eléctrica. Bater as claras em castelo e juntar com cuidado à mistura de chocolate, envolvendo de forma a não abater. Vai ao frigorífico, de preferência de um dia para o outro.

2 comentários:

Unknown disse...

Que delícia! Esse doce é um verdadeiro pecado! ;)

Bjos

AJS disse...

Efectivamente Colombo é o primeiro europeu a entrar em contacto com o cacau e curiosamente relata que os seus grãos eram usados como moeda de troca. Que santa sabedoria, na realidade muito mais valiosos que o ouro.